Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que estão nos céus fossem purificadas com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais requerem sacrifícios superiores àqueles. Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro Santuário, porém no próprio céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus. Ele não entrou para oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote entra todos os anos no Santo dos Santos com sangue alheio. Se fosse assim, ele precisaria ter sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao chegar o fim dos tempos, ele se manifestou uma vez por todas, para aniquilar o pecado por meio do sacrifício de si mesmo. Hebreus 9:23-26
Nossa amada IPJ está completando 74 anos de organização eclesiástica no próximo dia 29 de julho. Você pode imaginar quantas pessoas têm sido membros desta igreja? Pode imaginar quantos cultos e reuniões, quantas mensagens e estudos bíblicos, quantas comemorações e festividades aconteceram desde então, e mesmo antes da organização da IPJ? Pode imaginar quantos aceitaram a Cristo pelo testemunho de um dos nossos? Pode imaginar quantos irmãos se tornaram amigos verdadeiros? Pois bem, o Senhor tem tudo isto registrado em suas memórias.
Quais foram os momentos em que tudo isto tornou-se agradável a Deus? Quando cada um entregava honestamente seu coração a Cristo e lhe dava graças, por seu sacrifício na cruz e sua vitória sobre o pecado. Seja nos cultos ou na comunhão com os irmãos, cada ato, palavra ou pensamento de cada um, e de todos nós, foi agradável apenas quando o nome de Cristo foi honrado e exaltado.
Vemos no texto de Hebreus que no Antigo Testamento os objetos consagrados a Deus tinham de ser aspergidos constantemente com sangue de animais, por causa da santidade do Senhor. No Novo Testamento todos esses objetos e o sangue dos animais foram substituídos pelo sangue de Cristo, um sacrifício superior a tudo quanto os seres humanos poderiam apresentar a Deus, porque somente o sacrifício de Jesus tem o poder de retirar a ira de Deus sobre o pecado, salvar os pecadores e agradá-Lo totalmente.
Vemos ainda que Jesus, durante sua vida terrena, frequentou o templo de Jerusalém, o símbolo da presença de Deus entre seu povo, porém seu sacrifício foi apresentado junto ao trono de Deus, lugar da morada do Altíssimo. Não foi preciso oferecer-se ao Pai senão uma só vez, tamanha a virtude de seu sacrifício! Com sua morte vicária Jesus Cristo aniquilou o pecado e conduziu os pecadores remidos à vida eterna!
Que sacrifícios nossos, então, são agradáveis a Deus, se o único sacrifício de Cristo bastou para satisfazer a justiça de Deus?
Deus em Cristo demanda a seus filhos sacrifícios de louvor: a) santificação pessoal (Rm 6.22; Hb 12.14); b) amor fraternal (Rm 12.9,10; 13.8; Ef 5.2); c) vida de oração (1Ts 5.17; Tg 5.16); d) apego à Palavra (Sl 119.11; 2Tm 3.14-17); e) comunhão com os irmãos (Hb 11.24,25); f) bondade e perdão mútuos (Ef 4.31,32); g) vida de testemunho (1Ts 1.7-10).
Lá se vão 74 anos em que muitos da família IPJ procederam assim, em fidelidade a Deus. Bendito seja Seu santo Nome! Hoje cumpre a nós esse compromisso. Que o Senhor nos ajude, nos abençoe e nos guarde, para que possamos honrar a Cristo, a Deus o Pai, e a Deus o Espírito, com sacrifícios que agradam o Deus trino.
Foto: Arquivo IPJ
Por: Rev. Wilson do Amaral Filho